DOR DE PALHAÇO
Nasci Arlequim, alegre e saltitante
Criei-me Arlequim, saboreando a vida
Roubando manga, caçando passarinho
Vivi Arlequim, bebendo na taça do sonho
Vagando madrugadas, amigos e namoradas
Poeta e trovador, amante da lua e do vinho
Encontrei-te Colombina
E todo o universo Alerquinhou-se
Minhas noites agora tinham duas luas
Os teus lindos olhos... Olhos do Amor
Quando te desabrochava em sorrisos
A primavera encantava-se... Augusto festival
Tudo era luz... Tudo era flor...
Feliz palhaço... Vivendo de cambalhotas
Em meu mundo tudo era criança...
... Folguedos e marshimellow
Todos os dias eram de carnaval
Quando ti fostes Colombina...
Tatuei na face uma lágrima
As minhas secaram... Tal qual minha alma
E agora Colombina todos meus dias são cinza...
Desbotaram-se as cores... Acabou-se o carnaval
Coleie em meu corpo uma roupa preto e branco
Troquei cambalhotas por um andar cocho
Roto... Ainda sou palhaço... Menestrel da dor...
Morreu Arlequim... Sou agora Pierrô
ESSA SOU EU UM POUCO
DE COLOMBINA
DE PALHAÇO
DE PIRRO
DE ArLEQUIM.....
ASSIM E A LUNA.
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